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A prisão anteontem de 6 terroristas islâmicos em França mexe com Portugal por duas importantes razões: primeiro, porque um deles, o marroquino Hicham el Hanafi (com outro seu conterrâneo, que agora andará comprometidamente fugido), estava em Portugal com asilo político, e vivia em Aveiro – de onde se deslocava com alguma calma (felizmente estava a ser vigiado e pôde ser parado a tempo) por todo o espaço Shengen, e ia com maior regularidade a Marselha, em França; e depois porque só a PJ e os serviços secretos sabiam dos problemas que afectavam a vigilância, deixando-se de fora a GNR e a PSP.

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Das 2 uma: ou estas 2 polícias têm actividades concretas a que não faz falta saber o que as outras sabem (nem vice-versa), dada a variedade de acções; ou não, e isso significa que os contribuintes estão a gastar fortunas com as suas Polícias para nada, porque estas preferem gastar o dinheiro a brincarem às caixinhas (significando neste caso caixinhas o âmbito onde cada um não deixa o outro entrar). Podem esclarecer-nos, para sossegarmos? Está tudo bem, ou é preciso dar uns açoites em alguém?