Nisto, sou definitivamente um churchilliano: não acho a democracia infalível, mas apenas o menos mau dos regimes políticos que conheço, por permitir em princípio (já se viu que este princípio nem sempre u(suponho que apareceu q itas nofoi respeitado pelos eleitos) correr com quem se elegeu antes.

Mas não me queiram convencer de que Trump passou a ser respeitável, por ter o apoio de uns quantos milhões de americanos (sempre demasiados, mesmo que tenham sido mais a votarem em H. Clinton). Vou aqui recordar que também Hitler e Mussolini foram democraticamente eleitos. E Duterte, e Orbán, e Maduro, e outros maduros que tais.

Portanto, para mim, Trump continua a ser trampa, mais quem o elegeu. E como sou católico, ainda mais penso isso. Porque os evangélicos que o apoiaram, e compraram por cá o Império, além de se instalarem mais em força em Chelas (se não estou enganado), podem ir com as suas máximas

G.B. Shaw

corriqueiras para onde quiserem, que já não me convenciam antes (sou católico e não aceito a Bíblia lida literalmente como eles fazem, nem a religião transformada num negócio, como eles a praticam), e continuam a não me convencer, usando frases feitas por outros e noutros contextos, como aquela de que ‘a política é a religião por outros meios’ (suponho que apareceu quando elegeram o prefeito do Rio, no Brasil), ou que Trump pode ser um ‘imoral útil’. Imorais inúteis, obviamente, são eles.

Só uma citaçãoo que vi agora de Obama, a propósito de uma conversa que teve com as filhas:«a política é menos matemática do que biologia ou química». Pelo que se torna mais importante a luta constante de quem tem certos valores éticos.