Centeno entrega OE2017 no Parlamento, fotografia do Dinheiro Vivo

Passos Coelho, que começa hoje, em Albergaria-a-Velha, umas jornadas sobre o OE2017, diz ao Diário de Notícias que um Orçamento do PSD seria «melhor para os portugueses».

Muito bem: PSD e CDS, como partidos de oposição, podem não saber fazer mais do que papaguear contra. E nesse caso, se não sabem mais do que isso, teremos de esperar por novas direcções suas para algum arejar político das respectivas casas.

Porque a verdade é que estiveram ambos 4 anos no Governo e

Fotografia do Dinheiro Vivo

não acertaram com um único OE – todos precisaram de vários rectificativos. Seria agora que, do nada, começariam a fazê-los bem? Teríamos de lhes dar careta branca para ver se o conseguiam – depois de nunca o terem conseguido quando estiveram naturalmente no Governo, não 1, mas 4 anos?

Para já, Passos Coelho, embora nunca fale transparentemente nos seus erros, percebe-se que compreendeu ter errado no ano passado quando decidiu não contribuir de maneira nenhuma para o OE. Preferiu passear e assobiar para o lado. Visto o erro não assumido com clareza e coragem (coisas

E a ‘Geringonça vai andando… Fotografia de impertinencias.blospot.com

que lhe parecem arredadas), garante que este ano sim, vai contribuir, e apresentar propostas. Boa!

Outra cou

Isa são a falta de dados entregues no Parlamento, que põem em causa sobretudo Mário Centeno. A UTAO (Unidade Técnica de Apoio Orçamental) que, que tem andado muito retorcida com este Executivo, vendo sempre horrores mesmo quando aparecem números considerados bons por todos os outros, acha mais uma vez, igual a si própria, que o Governo não vai conseguir cumprir o défice do ano que vem (o que talvez dê maior glória ao feito, a ser conseguido, como tudo indica), além de considerar o OE de 2017 um retrocesso na transparência (sim, parece que está a sê-lo). Como diz hoje a newsletter do Expresso, o certo é que o Governo recusa dar os mapas e dados que lhe são pedidos por esta Unidade do Parlamento. O PSD aproveita para afirmar que não há condições para o debate e a pedir uma conferência de líderes urgente.