Vinagrete 16.10.15 – Espanha anti-ibérica

Fotografia da Tiempo

Fotografia da Tiempo

Li no DN que um português, Paulo Gonçalves (47 anos, Covilhã), e um espanhol, Casimiro Sanchéz Calderón (77 anos, Ciudad Real), fundaram em consonância partidos iberistas nos respectivos países. Considerariam eles útil uma união ibérica, que abarcasse Portugal, Espanha e Andorra.

O problema maior que este projecto enfrenta, contudo, parece ser Espanha. Porque Espanha, apesar de europeia, não é una. E inclui nações tão fortes e tão personalizadas como O País Basco e a Catalunha. Ora basta ver como a Espanha castelhana trata estes espaços para concluir não ser ainda idónea para participar num projecto ibérico alargado.

Fotografia de O Diabo

Fotografia de O Diabo

É que o iberismo, segundo todos os seus doutrinadores, os de agora e os que tiveram mais eco noutros tempos, tem de viver de uma união de regiões autónomas e periféricas, orgulhosas da sua periferia, sem nenhum abafo centralista castelhano. Já se sabe que os mais atrasados intelectualmente tendem a querer impor-se pela força – o que é bem visível com Castela, na Península Ibérica, ou com o atrasado mundo do radicalismo muçulmano, no resto do Planeta.

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