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Segundo os dados oficiais, por mais negativos que se pretendam e afirmem, podemos concluir o seguinte: as receitas estão a diminuir (a crescimento económico é ‘anémico’, o investimento quase nulo), mas as despesas também, e portanto nada impedirá o Governo de cumprir o défice exigido por Bruxelas (coisa que Passos nunca conseguiu). Talvez não seja a melhor política, mas é aquela a que estamos obrigados por

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Bruxelas, e que o anterior Executivo seguia com maior entusiasmo e menos sentido crítico. E este Govero ainda tem uma almofada para o que der e vier, esperando-se que vá à vida a tal almofada, para bem de todos nós – que vivemos

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melhor sem almofadas, porque as almofadas devem ser utilizadas a nosso favor.

Só me intriga porque será a razão de UTAO e jornais em geral pregarem um futuro tão negro, quando esse futuro nunca foi tão risonho (se assim se pode dizer, para marcar o contraste coma situação anterior). Ainda por cima, com menos tensões. Por mim, já percebi que a única oposição eficaz ao Governo, embora possa não parecer tal a muitos de olhar mais distraído, é mesmo o Presidente da República (já que Passos e jornais andam noutra realidade, muito arreliada com a vida).