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Os partidos clássicos bem querem eternizar-se com as suas mordomias, acusando de populistas todos os que se lhe opõem. E assim, acicatados por eles, lá vão crescendo os tais ditos populistas (alguns são-no mesmo). Até aqui em Portugal, onde nunca tinham aparecido, os partidos fazem o que podem para os lançar.
Vem isto a propósito do IMI com que se esmagam os portugueses (muitos donos de casas), e de que se salvaguardam os partidos – com o voto conjunto dos partidos mais ricos e proprietários, como é o caso do PS, PSD e PCP. Votaram contra o CDS e o BE, talvez por serem menos proprietários, e mais alugadores de casas.
Entretanto, este povo, que parece votar indiferente às austeridades com que o esmagam, cá vai assistindo a estas coisas.
Definitivamente, só gostaria que os meus impostos e esforços financeiros, mais a austeridade que me impõem, tivessem

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como objectivo políticas sociais e favoráveis à população. Nunca mordomias políticas (carros oficiais até para vice-presidentes da Assembleia e Grupos Parlamentares, gabinetes políticos desmedidos a concorrerem com a Função Pública, etc.). Mas já percebi que não se vai lá com este pessoal político – que se deslumbra com o Poder e a matéria, e inventou a rata dos ‘custos da democracia’ como uma idiossincrasia nacional, distinta dos outros países democráticos mais antigos. Temos de esperar que lhe surjam as tais alternativas, que eles considerarão sempre populistas, no caso de se oporem às mordomias políticas de que gozam. Enfim, temos de esperar por partidos purificados, que purifiquem o País e a Europa.