Tentativas borregadas de vender NB saem caríssimas ao contribuinte


Novo Banco no velho BES, fotografia do Público
Primeira tentativa de vender o Novo Banco em 2015 foi abandonada por não haver ofertas adequadas, mas teve custos avultados com assessorias financeira e jurídica. Segunda tentativa, que está em curso, segundo tudo indica, pode conseguir apenas ofertas de valor simbólico, e borregar da mesma forma cara.
A primeira tentativa falhada de vender o Novo Banco no ano passado custou 9,7 milhões de euros. O número é avançado no relatório e contas do Fundo de Resolução (FR) de 2015 (e noticiado pelo Expresso), no qual se refere que o concurso foi abortado pelo Banco de Portugal por considerar as ofertas não adequadas. Esta fatura resultou essencialmente dos custos com as assessorias financeira (6 milhões de euros) e jurídica (3,5 milhões). Neste momento, decorre um segundo processo de venda que também tem revelado

Fotografia do Público
algumas dificuldades e para o qual já é assumido, como o Expresso avançou, que o Banco terá de ser vendido a um preço simbólico.
E isto fora os milhares de euros mensais (imensos, segundo consta) que o Banco de Portugal tem pago ao ex-secretário de Estado das Obras Públicas de Passos Coelho, Sérgio Monteiro, para vender o Banco – coisa que o dito Sérgio Monteiro, apesar de embolsar religiosamente os seus muitos milhares de euros, não consegue ou não sabe. Mas lá continua na sua vaga função de não fazer nada e ganhar muito – o que só por si, embora saia caro aos contribuintes, denota muito mérito pessoal.