Vinagrete 16.09.04

Tentativas borregadas de vender NB saem caríssimas ao contribuinte

Novo Banco, foto do Público

Novo Banco no velho BES, fotografia do Público

Novo Banco no velho BES, fotografia do Público

Primeira tentativa de vender o Novo Banco em 2015 foi abandonada por não haver ofertas adequadas, mas teve custos avultados com assessorias financeira e jurídica. Segunda tentativa, que está em curso, segundo tudo indica, pode conseguir apenas ofertas de valor simbólico, e borregar da mesma forma cara.

A primeira tentativa falhada de vender o Novo Banco no ano passado custou 9,7 milhões de euros. O número é avançado no relatório e contas do Fundo de Resolução (FR) de 2015 (e noticiado pelo Expresso), no qual se refere que o concurso foi abortado pelo Banco de Portugal por considerar as ofertas não adequadas. Esta fatura resultou essencialmente dos custos com as assessorias financeira (6 milhões de euros) e jurídica (3,5 milhões). Neste momento, decorre um segundo processo de venda que também tem revelado

Fotografia do Público

Fotografia do Público

algumas dificuldades e para o qual já é assumido, como o Expresso avançou, que o Banco terá de ser vendido a um preço simbólico.

E isto fora os milhares de euros mensais (imensos, segundo consta) que o Banco de Portugal tem pago ao ex-secretário de Estado das Obras Públicas de Passos Coelho, Sérgio Monteiro, para vender o Banco – coisa que o dito Sérgio Monteiro, apesar de embolsar religiosamente os seus muitos milhares de euros, não consegue ou não sabe. Mas lá continua na sua vaga função de não fazer nada e ganhar muito – o que só por si, embora saia caro aos contribuintes, denota muito mérito pessoal.

Deixe um comentário