Vinagrete 16.06.16

O Barroso sem inteligência nem escrúpulos

Fotografia de jornalacores9.net

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Fotografia do Expresso

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Eu já não devia voltar a este assunto. Mas sucede que Hollande me obriga, com a sua insistência parva. Muito bem: tanto ele, em particular, como os franceses, em geral, estão maçados com Barroso por ir trabalhar para o Goldman Sachs, Banco conhecido por traficâncias pouco simpáticas, incluindo dentro da Europa. Parece haver ainda quem acredite numa Banca boa, embora o Goldman Sachs deva figurar entre a pior.

Pois eu volto a fazer esta pergunta a Hollande: quando o seu país (admito que com outro Presidente, mas sem ninguém contestar) apoiou o convite a Barroso, para chefiar a Comissão Europeia, depois de ele sofrer uma memorável derrota nas eleições europeias, e estando no meio de um mandato de primeiro-ministro abaixo do sofrível, o que esperavam dele? Suponho que pouca inteligência e uma honestidade insuficiente, de modo a aceitar todos os ditames de Estados

Fotografia da TSF

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como França. E, aparentemente, ele cumpriu bem essa tarefa, deixando a UE continuar a afundar-se, como quiseram os países grandes e poderosos da Comunidade.

E porque é que os diplomatas do nosso MNE também preferiram Barroso, de compreensão sempre lenta e castigada, a um Deus Pinheiro, brilhante e que abarcava tudo num ápice e numa leitura de viés? Estou em crer que por razões parecidas.

 

Medo muito controlado

Fotografia da impala.pt

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A acreditar nas TVs, as populações europeias estariam já vergadas pelo medo, tal como pretendem os terroristas islâmicos que por aí actuam. No entanto, as TVs (vá lá, grande parte dos jornalistas) enganam-se. Os europeus controlam perfeitamente o medo do terrorismo islâmico, e preferem combatê-lo a negociar com ele. Os terroristas felizmente enganam-se, se julgam ter sucesso com as suas acções. Raciocinam por uma leitura apressada dos jornais, e felizmente erram.

Os europeus têm o medo normal, mas preferem enfrentar o terrorismo, com os seus sucessos (e são muitos, como se viu pela forma pacífica como decorreu o Euro 2016 em França, apesar de todas as ameaças) e insucessos (caso de Nice). Mas os europeus estão há muito habituados a conviverem com terrorismo, sem abandonarem a determinação de o

Fotografia da RR

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combater. É a estupidez de não entenderem isso, sobretudo eles, os terroristas (neste caso, a falta de lucidez de alguns jornalistas ocidentais só interessa para ajudar a enganá-los, na sua também enorme falta de lucidez e perspicácia), que nos dá uma enorme vantagem. Mesmo que eles vençam em fazer aumentar os receios perante a imigração de muçulmanos, que também continuarão a ser uma mais valia para nós na sua retaguarda.

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