O pior será Orçamento Rectificativo

Fotografia do DN
A OCDE baixou ou ‘reviu’ as previsões de crescimento para Portugalde 1,6% (dados de Novembro passado) para 1,2%.
E também se distancia dos 1,8% previstos pelo Governo de António Costa.
O relatório da OCDE salienta a quebra do investimento durante este ano e a impossibilidade de concretizar um ritmo elevado de crescimento sustentável nos anos seguintes com base no consumo privado. Mas as previsões negativas não são feitas concretamente sobre Portugal: são-no sobre toda a economia mundial.
E, ao contrário do que certos oráculos distraídos da imprensa têm andado a dizer, o Presidente da República não aproveitou ainda estes dados negativos para se distanciar do Executivo de Costa. Marcelo desdramatizou as previsões em baixa da OCDE e garantiu que o Governo vai “necessariamente” cumprir o défice de 3%. E concluiu não achar um drama os orçamentos rectificativos, insistindo em que o importante “é haver um rumo”, diz Marcelo.
Ora, se bem me lembro, durante todo o mandato de Passos Coelho no Governo, nunca houve um ano sem orçamentos rectivicativos. Eu preferia que não houvesse mais. Mas se houver, é andar por onde a oposição andou, e não mais do que isso. Continuo a esperar mais deste Governo (e estou já a sentir muito), do que do anterior.