Desemprego e telefonemas públicos

Adalberto Campos Fernandes, um ministro da Saúde bastante consensual (vejam-se os elogios que lhe foram feitos pelo Presidente da República), tem uma tarefa a fazer para o bem do atendimento público nos seus serviços – especialmente sensíveis pela área a que se dedicam. Ver os centros de saúde em que os telefones não são atendidos por quem o deveria fazer. É porque quem telefona tem normalmente necessidade disso, e poderia resolver os seus problemas com um simples telefonema, sem afunilar os serviços com mais uma visita dispensável. Como de resto se faz nos países evoluídos. E, neste momento de grande desemprego, despedir quem não faz o seu trabalho por quem está desesperado por ter qualquer trabalho – também seria uma medida popular entre os desempregados.

Só uma achega para ajudar: comece por ver o que se passa, a esse propósito, no Centro de Saúde da Alameda Afonso Henriques.

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