Príncipe italiano inicia festejos com champagne

O Príncipe Scipione Borghese, italiano, foi quem iniciou os festejos desportivos com uma garrafa de chamapgne magnum, há uns largos anos, no princípio do Século XX. Sabe como? Apanhei esta história no online do ABC espanhol.

Em Janeiro de 1907, o diário parisiense Le Matin, considerando ser necessário promo er o automóvel nos seus primórdios e provar que podia andar bem por todos os sítios, ainda sem estradas que merecessem este nome pelo mundo fora, promoveu a sua primeira corrida Pequim-Paris – muito ao tipo de Júlio Verne e A Volta ao Mundo em 80 Dias, mais o seu Mr. Phileas Fogg. Na altura, tratava-se de atravessar 16 mil kms, sem regras nem rotas pré-estabelecidas. Responderam ao desafio 50 bravos – mas só 5 conseguiram comperecer na saída oficial, frente à Embaixada de França em Pequim.

Lá estavam , num Itala, o Príncipe Scipione Borghese, com o seu chauffeur Ettore Giuzzardi, acompanhados pelo jornalista Luigi Barzini, do Daily Telegraph, vencedor; um Spyker holandês conduzido por Charles Godard, que terminou em segundo lugar; dois DeDion franceses, guiados por Geroges Cormier e Victor Collignon, que terminaram terceiros e quartos; mais o triciclo Contal francês, de Auguste Pons – que nunca tinha conduzido e que teve de vender as rodas para chegar à China – e ficou no Gobi.

O Príncipe Borghese parecia de todos os melhor preparado para a aventura, e cortou a meta de Paris a 10 de Agosto de 1907, às 16:30h. O prémio foi uma magnum de Mumm, que o príncipe abriu e partilhou com os companheiros mais o felizmente escasso público presente. E já está: assim se iniciou a tradição (hoje) de abrir uma magnum de champagne no fim das corridas – e agora também noutros desportos, porque, lá diz o anexim, ‘o que é bom nunca amargou’. Vinte dias depois entraram os outros três participantes premiados.

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