Galamba ou Pinheiro – a mesma coisa, e também me parece que já ninguém está interessado nisto. Pinheiro deu para ver só em poucos momentos da CPI da TAP (nem eu jé a consigo ver), que se tornou rapidamente insuportável para a generalidade das pessoas (apesar das TVs. de notícias não terem reparado, ou precisavam daquilo para transmitir), que esteva ali só para arrastar gente do Governo consigo. E Galamba, segundo reconhecem todos, será demasiado sanguíneo para o cargo, correndo com ele Costa sérios riscos (desta vez, é pouco provável que a não demissão do ministro seja favorável ao Chefe do Governo), para fazer frente a um Presidente demasiado falador (o que, até ao momento, não está bem comprovado – a questão do demasiado).

            Fiquei feliz ao ver que os jornais, nos noticiários (muito diferentes nisto dos comentadores, em muitos casos mais engagés), não tinham comprado nenhuma das teses, dando ambos por relativamente iguais, embora um deles esteja uns degraus acima do outro funcionalmente.

            Parece que cada um só convenceu quem antes de os ouvir queria ser convencido. É como com o SIS. Consta que quem fala do assunto não está muito preocupado com o problema (que pode realmente ser grave), mas quer apenas casos que deitem abaixo o Governo, já que ninguém adianta ou espera alternativas políticas.